A avaliação do Guia é uma pesquisa de opinião feita, basicamente, com professores e coordenadores de curso. Eles emitem conceitos que permitem classificar os cursos em bons (três estrelas), muito bons (quatro estrelas) e excelentes (cinco estrelas).
Em primeiro lugar, a universidade tem de estar apta a participar da avaliação. Pra isso, quatro critérios são considerados. A faculdade tem de ter titulação de bacharelado (as exceções são Pedagogia e Educação Física), a data de conclusão da primeira turma tem de ser igual ou inferior a 2010, o curso tem de ser presencial e tem de não só ter turma em andamento como processos seletivos para próximas turmas. Um detalhe: não são consideradas as habilitações; o guia avalia o curso como um todo. É considerado apenas um curso por município de cada instituição.
A pesquisa em si segue alguns passos:
- Atualização dos dados das instituições (a redação entre em contato com cada uma das 2.026 instituições de ensino superior do país para fazer levantamento dos cursos);
- Definição dos cursos que serão avaliados;
- Preenchimento do formulário com informações específicas de cada curso (feito pelos próprios coordenadores dos cursos);
- Pesquisa de opinião com os pareceristas (são mais de 3.600 especialistas que dão as notas aos cursos. Cada um recebe notas de, no mínimo, 6 pareceristas);
- Atribuição dos conceitos (as estrelas que cada curso recebe é resultado da média das notas recebidas, mas a maior e a menor são descartadas – para evitar distorções);
O questionário que é enviado para os educadores é composto por 15 questões com temas relativos ao corpo docente, produção científica e instalações físicas, entre outros. Vale lembrar que, por se tratar de uma pesquisa de opinião, os resultados refletem, sobretudo, a imagem que o curso tem perante a comunidade acadêmica.